sexta-feira, 24 de maio de 2013

A Divindade de Cristo - João 1.1-14



“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem. O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.” 
(João 1:1-14 RA)


Comecemos nossa reflexão com um pequeno questionamento: Se Jesus não fosse divino, isso teria alguma interferência em nossa salvação? O que você acha?
Jesus é 100% homem e 100% Deus. Se Jesus não fosse um homem completo ele não poderia nos representar na cruz (Hebreus 2.14-18) e se Ele não fosse Deus não poderia suportar o peso dos pecados da humanidade nem ressuscitaria como aconteceu. Assim, o plano da Salvação depende da plena divindade de Jesus Cristo.
O nome "Jesus" quer dizer "Javé é Salvador", que nada mais é que a forma grega do nome hebraico "Josué". O título recebido por Jesus, que é “Cristo”, é a forma grega de “Messias”, que em português é “ungido”. Portanto, Jesus significa Salvador e Cristo significa ungido, aquele que foi ungido pelo Espírito Santo para realizar uma tríplice obra: Profeta, Sacerdote e Rei.
Jesus, o Cristo é o único Filho gerado por Deus (Para saber mais, leia sobre a Trindade AQUI), logo, tem uma relação singular com o Pai. Mas alem do sentido de Filho gerado, Jesus também possui o vínculo de filiação no sentido de semelhança ou igualdade (João 10.25-30).
Como fora dito no segundo estudo (AQUI), a Bíblia é a base de todos os nossos estudos e é nela que encontramos os argumentos necessários para cremos em Jesus como Deus. João Batista, reconheceu em Jesus o cumprimento de Isaías 40.3, testemunhou ser Jesus o Filho de Deus João 1.32-34 e em João 1.29 apontou para Jesus como sendo o Cordeiro de Deus. Em Isaías vemos outras profecias que também se cumprem em Jesus: Is.7.14 => Mt. 1.21; Is.40.3-5 => Lc. 3.4-6; Is. 61.1-3 => Lc. 4.18-21. (Leia o Evangelho de Mateus e veja muitas citações de profecias cumpridas)
Por diversas vezes Jesus também se revela como o Filho de Deus. Ainda criança, Jesus já dava sinais de sua relação com o Pai Lc. 2.49. Durante seu ministério, isso se tornou mais evidente: Jo.10.30; Jo.14.9-10; Mt.11.27. Em Mateus 28.18, vemos uma afirmação que implica na presença de atributos divinos em Jesus, tais como onisciência, onipresença e onipotência (Veja uma simples explicação do poder infinito de Jesus AQUI).
A verdade fundamental para o cristão é reconhecer a deidade absoluta de Jesus Cristo e confessar com fé sua morte substitutiva como a única base para receber o perdão dos pecados e a esperança da vida eterna. A rejeição ou a ignorância desses princípios impossibilitam qualquer esperança de ser aceito por Deus. Ele recebe somente aqueles que creem em Jesus Cristo.

Referência Bibliográfica:

ROSS, I.G.G. Curso Preparatório para  Pública Profissão de Fé. São Paulo: Cultura Cristã. Parte 1. 64p.




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